Entrevista: Betinho – Biografia

Entrevista retirada do site: http://www.betinho.net

– Onde e quando nasceu?
Eu, Luiz Adalberto Bicudo (Betinho), nasci no dia 20 de abril de 1971 na cidade de Agudos, localizada no interior de São Paulo.

– Quem foi o primeiro incentivador na sua vida dentro da Igreja?
Meus pais foram os grandes incentivadores, pois sendo eles católicos, desde cedo levavam a mim aos meus irmãos todos os domingos à Santa Missa. Minha mãe é uma grande catequista que me ensinou os primeiros passos da fé e sempre me incentivou a receber os sacramentos.

– Quando começou a sentir o chamado de DEUS?
Aos 16 anos visitei pela primeira vez um Grupo de Oração e fui batizado no Espírito Santo, onde aconteceu o novo no meu jeito de viver. Desde então, passei a experimentar uma revolução na fé, com sede de santidade e fome de DEUS. Uma vida de profunda intimidade com DEUS e um desejo ardente de anunciar esse DEUS tão próximo e tão real.

– Quando você descobriu o dom de cantar, e quando começou a compor?
A música surgiu em minha vida inesperadamente. Fui convidado a interceder por jovens que participavam de uma seleção de cantores para um ministério de música em Agudos-SP. Tal ministério seria preparado para cantar durante um cenáculo, evento tradicional na cidade. Todos se apresentaram e a avaliação seria feita pelo Prof. Luis Odassi. O professor então passou a insistir para que eu também cantasse uma canção. Foi a primeira vez que cantei em um microfone. A canção era “Conheci um Grande Amigo”, muito popular na época. Tão grande foi a minha surpresa quando o professor disse que era emocionante me ouvir cantar e que eu era um dos escolhidos para integrar o ministério de música. A primeira música que compus foi “Essência”, em 1986, numa parceria com o meu amigo Ditinho.

– Quando iniciou a sua vida missionária e quem te incentivou?
No início dos anos 90, eu estava ministrando a música em um retiro e foi quando conheci um casal muito simpático que tinha assumido a coordenação da RCC de Bauru, diocese a qual eu pertencia. Lídia e Geraldo foram para mim meus pais espirituais. Eles me pastorearam, me incentivaram e sempre diziam: “Vá, você consegue”. Descobri que todo batizado é um evangelizador e me coloquei a disposição do Pároco. Iniciava-se assim, aos 18 anos, a minha vida missionária, evangelizando através da música e da pregação por todo o Brasil.

– Você já viveu em comunidade? Como foi essa experiência?
Em 1990 junto com alguns amigos, formamos uma Comunidade em Agudos-SP. Ela se chamava GABMEL e foi um celeiro de vocações graças à DEUS. Ela tinha o carisma de “Adorar e Anunciar” e o nosso “rhema” era LC 1,19 (“Eu sou Gabriel que assisto diante de DEUS…”). Evangelizamos através das músicas e pregações. Também inovamos ao criar as camisetas Gabmel, que até hoje se mantém ativas no mercado religioso. De 1997 à 1999, vivi uma nova experiência comunitária. Foi em Valparaíso-SP. Também pertenci ao corpo de formadores da comunidade Coração Imaculado de Maria que tem o carisma de “Acolher e Anunciar” e vive a espiritualidade franciscana inspirada pela Madre Catarina Troiani.

– Em quais cidades já residiu nessa caminhada?
Morei em Agudos-SP de 1971 a 1996, em Birigui-SP de 1996 a 1997 e em Valparaíso-SP de 1997 a 2000.

– Onde reside atualmente?
Em Assis-SP.

– A qual paróquia pertence atualmente?
Minha atual paróquia é a “Sagrado Coração de Jesus”, Catedral de Assis. Pertenço ao Grupo de Oração “Coração de Maria” que acontece toda quinta-feira às 20h00. Sou o atual coordenador da Pastoral de Comunicação de Assis.

– A quem você agradece nesta sua caminhada?
Nessa caminhada agradeço em primeiro lugar a DEUS e a tantos, que em muito me incentivaram a evangelizar pela música e pela pregação. Entre eles estão: Lídia e Geraldo, Marli, Padre Antônio dos Santos Salvador, Paulo e Laureci, Luis Odassi Neto, Dom Alouysio Leal Pena, Padre Murilo, Sinvaldo, Irmã Carminha, Tatá, Sidnei Telles, Cassiano, Antônio, Celina Borges, Diácono Nelsinho Corrêa, Padre Maurílio, Dom Maurício, Dom Antônio, Adriano e outros, que me fazem crer, que posso ser um instrumento útil nas mãos do Senhor.

– E você hoje?
Graças a DEUS tenho vivido um novo tempo na minha vida, e o grande fato que tenho vivenciado é a “comunhão”. Comunhão com a cidade de Assis, hoje sou um cidadão assisense. Comunhão com a Diocese de Assis, sou um missionário acolhido, reconhecido e enviado pelos meus Bispos: Dom Maurício e Dom Antônio. É muito bom fazer parte da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA.

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