Novembro, Mês do Dízimo

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Desde 1994 a Arquidiocese de Mariana implantou o dízimo. Quanto mais o tempo passa, consolida-se este testemunho bíblico. A maneira como as comunidades reúnem e administram seus recursos é sempre uma expressão de fé. A acolhida por parte do povo veio de encontro ao espírito solidário e participativo desta pastoral. É Deus mesmo que nos inspira o comprometimento comunitário.

O dízimo, décima parte, seria algo vétero testamentário, não se levasse em conta o espírito de tal prática. Em suas origens está latente o que ganha uma clareza meridiana no Novo Testamento: é preciso partilhar. Quem não partilha não é fraterno, portanto, não segue o mandamento maior: O AMOR. Sem estabelecer o percentual, a pastoral do dízimo nos chama a dar o “Óbulo da viúva”, ou seja, não somente de nosso supérfluo, mas também do que nos é necessário. A generosidade é a marca e não o valor quântico. Varia entre muito menos de dez por cento até muito mais.

A conscientização constante é o segredo capaz de salvaguardar os valores maiores trazidos por este modo de ser comunidade eclesial. Sem a iluminação das reflexões bíblicas, os membros da comunidade se distanciam deste direito e dever que a todos compete. Por isso, tem sido constante o empenho dos evangelizadores, através de cursos, encontros, visitas missionárias e tantas outras iniciativas.

Além de ser uma rica expressão de partilha, a Pastoral do Dízimo dá um belo sentido à nossa caminhada, ajudando-nos a viver o espírito das primitivas comunidades que, através da fração do pão, tinham tudo em comum, (Atos 2, 42).

Uma das interessantes experiências tem sido o Dízimo Mirim. Coordenado pela catequese, tem feito sucesso nas comunidades que já o implantaram.

Eis o recado ao Pequeno Dizimista:

“Tudo que existe é de Deus. Ele deixou para nós, porque nos ama muito. Do que recebemos, temos que separar uma parte e entregar no altar da Igreja que freqüentamos. Este é o nosso dízimo. É para agradecer a Deus, por tudo que Ele nos dá. O que todos levam é usado para comprar o que a Igreja precisa, para ela ajudar os missionários e os mais empobrecidos.

Cabe a você, separar o seu dízimo. O que você separar, ponha no envelope e deixe no altar, na hora do ofertório. Você e seus amigos devem fazer a oração do pequeno dizimista, antes de entregar o Dízimo:

Meu Senhor e meu Deus. Aqui está o meu dízimo. Estou agradecendo por tudo que tenho. Minha família, minha comunidade e minha vida.

Peço que o Senhor me ajude a separar o bem do mal.

Quero ser seu amigo, porque sei que o Senhor já é o meu melhor conselheiro. Preciso muito de sua ajuda para escolher o que vou fazer quando for grande.

Prometo, que nunca vou abandonar a Igreja e jamais negarei o Dízimo.

Sei que ser Dizimista é pouco. Quero participar mais. Quero ser um pequeno missionário. Mostre-me o que devo fazer. Senhor, conte comigo!”

É assim que as equipes desta pastoral querem nos ajudar a caminhar em espírito de partilha e fraternidade.

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