Tarde de Pentecostes da RCC Viçosa


A vida que nos falta. Ezequiel 37 (Ossos secos)
Pregação 1 – Claudete Freitas (Coordenadora Geral RCC Viçosa)

E num domingo onde se encerra o tempo pascal o povo de Deus se reúne para juntos experimentarem a ação do Espírito Santo de forma revigorante e inovadora, onde todos saíram cheios do Espírito como em Pentecostes.

Numa moção dos céus uma pergunta veio pra incomodar, pra nos colocar pra pensar: A vida que me falta, qual é? Vocês todos querem vida nova?

E a resposta SIM foi unanime. Mas a vida que me falta não é como uma calça ou blusa que se compra numa loja, mas é VIDA….

Então hoje Deus nos chama a cumprir um profecia, não por Ezequiel, mas um chamado a cada um de nós e por cada um de nós.

A Palavra diz: “Deus me arrancou, me arrebatou, me retirou para aquele lugar… porque a mão do Senhor desceu sobre mim ..” E me levou pra uma planície, um cemitério repletos de ossos secos. Muitas partes amontoadas de ossos completamente secos…

Imaginar essa cena á algo surreal para qualquer ser humano, algo que incomoda só de pensar”… diz a pregadora.

Mas o que está seco em nossa vidas? Que parte não tem mais vida, esta ressequida…? Seu casamento? Sua vida afetiva? Seu trabalho? Suas amizades?

E assim ela diz: “Se os ossos são a parte que nos sustentam, nos mantém de pé e se a na vida biológica temos os ossos que nos mantém e faz nosso tônus muscular ter mais vigor. Na vida Espiritual só o Espírito Santo nos sustem, nos faz reviver e caminhar de novo.

Pela OBEDIÊNCIA Ezequiel acredita que o Deus vivo pode dar vida e ali naquela planície de osso secos profere que os ossos se unam. O Espírito Santo é o único capaz de unir o que esta separado. Arrumar o que está em desordem completa, sem esperança, sem vida, ressecado….

Assim diz Provérbios Se eu acreditar que a mudança pode acontecer, a minha esperança não será frustrada, não será confundida. Então creia: os ossos se uniram, se formaram de novo em corpos.

Mas Ezequiel ainda via cadáveres, porque ainda não havia vida sobre eles. E ele profetiza: Vem Espirito Santo dos quatro cantos do mundo e faz soprar vida sobre esses mortos e os faça reviver.

E nesse momento enquanto as pessoas ouviam a pregação a moção de Deus revela que o Espírito Santo vem e um grande exército se forma e uma grande alegria preenche os corações na certeza de que os mortos voltaram a reviver sim e nossos corações voltaram a bater mais forte na fé de que haverá certamente um futuro e a minha esperança não será frustrada. E nos momentos que o coração vibra, as graças acontecem e nesse momento explodiu um grande louvor que brotou do coração de cada pessoa e as graças derramadas foram imensas. E a experiência vivida renovou o coração dos participantes e o que se viu de novo foi um olhar de alegria e esperança e um ânimo renovado. Um verdadeiro e novo Pentecostes.

Unidos de coração vivemos o novo Pentecostes (At 2, 1-4)
Pregação 2 – Ernando José Leite (Pregador – GO Santo Antônio)

Somos todos chamados a viver a experiência do Pentecostes e se a palavra anterior veio pra nos fazer reviver, nesse momento o chamado é pra viver a ação do Espírito Santo vivo em nós.

A experiência extraordinária vivida pelas apóstolos ao lado de Jesus mudou a vida daqueles homens. Tanto nos momentos bons (milagres, transfiguração, ceia) como nos momentos ruins (crucificação e morte) eles foram transformados pelo contato real com filho de Deus.

E uma pergunta pra refletirmos foi lançada: “Qual a diferença entre a teoria ea realidade, o que é real?

A realidade relata a experiência vivida de fato, o que ocorreu. Então o que temos transmitido aos nossos familiares, amigos, vizinhos. O que eles vêem em nós?
Se o que transmitimos não for uma experiência concreta do amor de Jesus por nós, tudo que fizermos fica vazio.

Seguindo a moção do Espírito assim diz o pregador: “Estar ligado ao coração de Jesus é manter unidade com Ele e quando nos afastamos de Jesus, nos ocupando com trabalhos excessivos, redes sociais, fofocas em demasia, nos tornamos presa fácil para o pecado e assim seremos ainda mais afastados do seu Sagrado Coração. Colocando o nosso coração ao coração de Jesus aí sim teremos unidade com Ele e seremos fortes vivenciando as maravilhas de Deus.

E nesse momento é proposta a dinâmica de cada um levar seu coração (representado por um coração de papel) e colar junto ao coração de Jesus, o que nos faz refletir o ato de dar nosso pequeno coração ao coração de Deus, onde tudo fica restaurado, tudo é amado de novo. E diante desse gesto simples o AMOR revigora a vida de cada um naquilo que temos de mais forte. E o próprio Deus vem até nós se dando a nós.

E depois da experiência do amor, de dar o nosso coração no Dele, tudo fica preenchido… tudo muda. E nessa experiência viva de unidade com o coração Jesus, a expectativa do Pentecostes fica muito mais real e a certeza de saber que no coração de Jesus tem um lugar pra cada um de nós, nos faz UM com Ele, nos UNE à trindade e assim nos torna mais abertos e livres pra viver a ação do Espírito Santo em nós assim como os apóstolos viveram.

A palavra diz: Estavam todos reunidos no mesmo lugar e TODOS viveram uma nova experiência: a experiência do Espírito Santo e TODOS FICARAM CHEIOS do Espírito Santo. (At 2, 1-4)

Essa experiência é para todos nós hoje! Pois nós também estamos unidos ao seu coração. E assim foram todos inflamados pelo fogo do céu e um grande clamor pelo Espirito Santo se iniciou.

E uma proposta de decidirmos por Jesus, por ser Dele foi lançada e no clamor a palavra do pregador ressoava em nosso corações: “O que precisamos? Precisamos transmitir Jesus, seu amor incondicional por nós e assim incendiar a terra com os dons do Espírito Santo assim como em Pentecostes, porque somos o povo escolhido, nós experimentamos verdadeiramente seu amor. E o amor deve ser a nossa imagem no mundo!

O louvor foi conduzido e maravilhas foram feitas dentro de cada coração e a alegria de Deus invadiu aquele lugar e realmente um novo Pentecoste aconteceu dentro de nós.

Quando Deus nos dá A vida que nos falta e nos Uni ao Seu coração vivemos assim um novo Pentecostes!

Por Jaqueline Cristina Pinto

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